quarta-feira, 15 de outubro de 2008

23:12



Escuto gritos,corro à janela e ouço uma voz feminina,coloco meus óculos e vejo uma moça que entre soluços está gritando aos berros,logo se percebe que é briga com algum familiar, mas na minha visão parece que ela está brigando sozinha, pois não vejo ninguém e só escuto sua voz.
Sentada em seu sofá ela tenta se acalma e para o meu susto a garota entra em outra sala da casa batendo perna, enfiando o dedo na frente, gesticulando cada movimento e com palavras ofensivas, chega a um ponto que não aguento mais ver aquela "cena" e me retiro, volto para a cama, mas ainda escuto tudo e a imagem do que pode ter levado a essa briga não sai da minha cabeça, passam horas e parece que não vai ter fim, "como alguém pode ter tanto ódio? ", " O que será que fizeram com ela? ", " Ou foi ela que próprio fez? ". Levanto e penso em fazer algo, mas nada que ajude me aparece na hora, passo pela cozinha, sala, subo as escadas..... parece que a briga acabou, vejo pela janela para ter uma confirmação e vejo a moça de volta no sofá se lamentando.

Com o tempo tudo fica subversivo e parece que para termos felicidade temos que comprar em lojas.

5 comentários:

Erica disse...

Isso é fatos reais, né?
Menina, adorei!
É a falta da busca da verdadeira "alma"

Te Amo, Mulher!

maisriana disse...

É o que dizem no livro do Pequeno Príncipe, né? Que os homens não possuem mais amigos, já que estes não são vendidos em lojas...

Expinho disse...

Cê devia ter chamado a puliça

ou a depender do tempo, o SAMU!

Filipe Salvador disse...

nem tudo, eu espero

João Fernandes disse...

Chorou no show??
Boba nada! Se é, então somos dois, porque foi mesmo de emocionar!

Li e comentei aquele texto que cê indicou, sobre a mente narrar a vida. Como é mais antigo, não sei se chegou a ver. =]

Ah! Da última vez que entrei aqui você ainda tinha 16 anos. Agora com 17, não posso deixar de dar os parabéns (provavelmente atrasados)!! =P

Beijos