
Em 12 de Fevereiro, eu morri.
Fui assassinada na verdade..., um punhal me atingiu o coração, de uma forma tão pungente que não consegui escapar...
De tão certeiro, levou consigo minha alma.
Um coração sangrando e uma alma esvaindo, um coração esvaindo e uma alma sangrando.
No dia que eu morri, fazia sol e nem parecia que as águas levavam o Verão.
Hoje, enquanto ouvia aquela canção, me veio a lembrança do dia da minha morte...
Sentada sob o ventilador, respiração descompassada, últimos suspiros do meu coração de alma perdida.
Desde então, todas as manhãs quando me olho no espelho vejo aquela ferida aberta no meu peito. Aprendi a disfarcá-la com sorrisos, colares de pérolas e flores.
Eu aprendi a fingir.
Quando chega a noite, e posso tirar tudo de mim, eu me olho no espelho enquanto escovo os dentes; acaricio a ferida, fecho os olhos e sem perceber me pego murmurando alguma besteira...
Acho que tentando esqueçer a sua causa, ou talvez nutrir a dor que ela insiste em me suplicar, nas esquinas escuras da minha mente atormentada pelo fim de Fevereiro.
No dia que lembrei da minha morte, eu estava sozinha em uma festa.
Me desliguei de todos e acariciei meu peito...
'Calma coração', onde não há vida não há razão pra tanta desilusão.
Então, neste momento em que senti a falta do meu coração; sentei, e de alguma maneira a dor, antiga conhecida, deu espaço para a melhor solidão que pude sentir.
Minha alma repousada,
Sossego.
No dia que fiz aniverário de morte eu lembrei de como eu me sentia quando ainda estava viva.
E depois de lembrar da morte,acho que vou me jogar da pedra mais alta e ver se dessa vez,meu anjo chega a tempo.
Fui assassinada na verdade..., um punhal me atingiu o coração, de uma forma tão pungente que não consegui escapar...
De tão certeiro, levou consigo minha alma.
Um coração sangrando e uma alma esvaindo, um coração esvaindo e uma alma sangrando.
No dia que eu morri, fazia sol e nem parecia que as águas levavam o Verão.
Hoje, enquanto ouvia aquela canção, me veio a lembrança do dia da minha morte...
Sentada sob o ventilador, respiração descompassada, últimos suspiros do meu coração de alma perdida.
Desde então, todas as manhãs quando me olho no espelho vejo aquela ferida aberta no meu peito. Aprendi a disfarcá-la com sorrisos, colares de pérolas e flores.
Eu aprendi a fingir.
Quando chega a noite, e posso tirar tudo de mim, eu me olho no espelho enquanto escovo os dentes; acaricio a ferida, fecho os olhos e sem perceber me pego murmurando alguma besteira...
Acho que tentando esqueçer a sua causa, ou talvez nutrir a dor que ela insiste em me suplicar, nas esquinas escuras da minha mente atormentada pelo fim de Fevereiro.
No dia que lembrei da minha morte, eu estava sozinha em uma festa.
Me desliguei de todos e acariciei meu peito...
'Calma coração', onde não há vida não há razão pra tanta desilusão.
Então, neste momento em que senti a falta do meu coração; sentei, e de alguma maneira a dor, antiga conhecida, deu espaço para a melhor solidão que pude sentir.
Minha alma repousada,
Sossego.
No dia que fiz aniverário de morte eu lembrei de como eu me sentia quando ainda estava viva.
E depois de lembrar da morte,acho que vou me jogar da pedra mais alta e ver se dessa vez,meu anjo chega a tempo.